Como já disse, me chamo Matheus Alves Barbosa e sou natural de Porto Alegre/RS.
Desde pequeno, boa parte do meu tempo de lazer sempre foi composta por jogos;
mas foi apenas depois de alguns anos que comecei a me interessar por seu áudio - especialmente, as trilhas musicais.
Donkey Kong, Chrono Trigger, Zelda, World of Warcraft e Skyrim são alguns dos vários jogos que despertaram meu interesse por essa área.
Ninguém é auto-suficiente. É por causa de alguém que existimos e que tudo o que fizemos foi possível.
Pensando nisso, acho importante deixar registrada minha história assim como as pessoas que a tornaram possível
- especialmente à minha mulher, Letícia, por aguentar ouvir tantos "beeps e bloops" e ter dado apoio nessa carreira -
afinal, foi apenas graças a Deus e a elas que até aqui pude chegar.
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Por volta de 2004 descobri o piano virtual do Windows XP (ou seria ME?).
Acho que era esse.
Eu não entendia nada de música mas fiquei muito surpreso que, apertando as teclas do teclado do PC, o som da harpa que saía daquele programa era idêntico ao do tema principal do Ultima Online - Stones.
Sabendo disso, meu irmão e meu pai depois compraram meu primeiro teclado: um Yamaha PSR E313.
Após algum tempo tocando apenas de ouvido, finalmente tive aulas teóricas e práticas.
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A partir de 2011, comecei a participar do coro de minha igreja cantando.
Em casa, além de praticar a minha voz, eu "tirava de ouvido" a música que o coro estava aprendendo: "Oh Vem Emanuel".
Em um certo ensaio, o pianista não poderia vir e brincando, comecei a tocar a introdução da referida música.
Foi então que a regente do coro, Nara Peres Camacho, me notou; e as palavras dela foram essas: "pensei que o pianista tinha vindo".
A partir disso, comecei a ter aulas com o pianista, Josias Matschulat, e eventualmente comecei a acompanhar o coro nas cantatas, tocando.
(A Nara e seu marido, Sérgio, se tornaram meus padrinhos de casamento em 2017)
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Comecei a trabalhar na UFRGS como programador e, com meus primeiros salários, pude comprar meu primeiro piano digital: um Roland FP-80.
Foi muito utilizado em cantatas em hospitais, casamentos e outros eventos; e até hoje o utilizo.
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Em 2015, comecei a estudar produção musical, síntese sonora e outros aspectos técnicos de áudio.
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Casei-me com a Letícia, que tanto me tem suportado (ou aturado) nessa jornada :)
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Em 2019, comecei a entrar no mundo de áudio para jogos.
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Em 2020 ingressei na Game Audio Academy, onde enfim aprendi a implementar áudio dinâmico e adaptativo para jogos.
Adquiri também meu segundo instrumento, o harpejji.
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Resolvi tocar uma flauta artesanal que só tinha utilidade decorativa em minha casa, que meus pais haviam me dado de presente após retornarem de alguma viagem à América Central.
Sua afinação era muito estranha. Ainda assim, tocá-la me fez pensar: "está na hora de aprender a tocar um instrumento melódico".
Resolvi então entrar em contato com minha amiga da Argentina, Melisa Corso, que conheci em minha igreja durante sua estadia no Brasil.
Ela, uma excelente violinista, faz parte de um grupo celta, do qual sua irmã, como flautista, também é integrante.
Apesar de estar morando na Irlanda, ser argentina e termos as aulas em português com traços de espanhol e inglês, comecei a ter aulas à distância com a paciente e exigente Natália Corso.
Assim, iniciei meus estudos de flauta transversal, com uma flauta YFL 222 semi-nova.
Iniciei também os estudos de pós-graduação em Trilha Sonora, na FACEC/Alpha e fui certificado como profissional de áudio na Game Audio Academy.